IMPRENSA

 


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    Pauta:

O Observatório da Imprensa desta semana debate o fim do jornal impresso e o futuro do jornalismo diante das inovações tecnológicas.
O fechamento de publicações ganhou destaque na mídia ao ser debatido na última Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa, em São Paulo. A falência do modelo de negócio frente à concorrência da mídia digital ganhou várias interpretações dos empresários convidados.
Juan Luís Cebrián, presidente do Grupo Prisa, que administra o El País, disse que morrerá fazendo jornal impresso. Contudo, o próprio El País anunciou a demissão de um terço da sua redação, além de cortes no orçamento do jornal.
A revista semanal americana Newsweek, com 80 anos de circulação, anunciou que vai acabar a edição impressa em 31 de dezembro, se tornará apenas digital. Nos Estados Unidos, vários jornais fecharam nos últimos anos, só o MediaNews Group fechou 11 publicações que se transformaram em duas. Aqui no Brasil, a imprensa já anunciou o fim do Jornal da Tarde, do Grupo Estado.
Alberto Dines conversa com os jornalistas Pedro Doria (O Globo), Luiz Fernando Gomes (Lance!) e Marion Strecker (Folha de S.Paulo).

  Editorial: Bem-vindos ao Observatório da Imprensa. Estes não são apenas tempos interessantes (para usar a expressão do historiador Eric Hobsbawm), estes são também tempos de angústia. A contribuição do ser humano a esta sombria era da insegurança não se limita à explosão do fanatismo religioso e da intolerância política. As agressões à natureza nos últimos séculos está produzindo respostas contínuas e intensas. As novas tecnologias não estão erradicando a fome e a miséria, estão, sim, substituindo valores morais que diferenciaram a espécie humana das outras espécies. Uma destas drásticas substituições está ocorrendo com grande velocidade na comunicação, uma das esferas essenciais da condição humana. A pujança da nossa civilização nos últimos milênios apoiou-se paradoxalmente num produto extremamente frágil, vulnerável, perecível: o papel. E o papel, segundo anunciam as cassandras, está com os dias contados. O que antes funcionava no espaço e medido em centímetros, agora foi transformado em byts, baites, impulsos, armazenados em chips microscópicos ou nas nuvens. Há três semanas, na Assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa, discutiu-se evidentemente o futuro dos jornais. Jornalistas e empresários só falaram sobre isso. E um dos depoimentos mais emocionados veio de um dos jornalistas mais bem sucedidos, o criador e atual presidente do El País, um dos melhores jornais do mundo, Juan Luís Cebrián (que já esteve aqui neste programa). Disse Cebrian: "Há 50 anos faço jornais de papel e morrerei fazendo jornais de papel."   Dos Telespectadores: Diego Messias, São Carlos / SP -- Aluno de Graduação em Ciências Sociais - UFSCar
Traria esta mudança uma nova forma de vislumbrar a realidade?


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